Nunca andei

Nunca andei de mão em mão não sou carrinho
não procuraste em vão e eu não segui um caminho
diferente do que imaginaste nos teus sonhos de criança
e se a tempestade nos mantiver juntos há bonança
E a esperança em que a dança que me amansa continue
faz com que a balança tombe no equilibro do eu e tu
Mas descansa , que a distancia tras lembranças mas não mudo
e a desconfiança trás inseguranças que eu não curto
éramos ninguém, aceito quase perfeito
e eu sou suspeito quando falo todos levam a peito
E eu mostreite o meu mundo nas minhas linhas os meus defeitos
até as minimas coisinhas que eu cá tinha contei-te
para não haver poker faces , fui a eito papo recto
fui direito fui directo , trouxe as certezas no incerto
E é decerto uma surpresa nem sempre vejo o que sentem
mas eu olheite por dentro e os teus olhos nao mentem


E eu sei que não queres, estar dependente num circulo
onde a rotina mata o amor é bem normal e reciproco
E eu tou ciente sim e tu? é também o que sinto
Nao ha razoes para o fazer,tu sabes bem que nao minto
Então nao escondas fala , eu compreendo se te acalma
o meus braços num abraço quando tu perdes a calma
E num passo falta , nas tuas falas falta algo
faltam gestos que o silencio come num diálogo
Algo simples e calmo , numa atitude matura
pequenos gestos e tal vais ver que tudo muda
Dura mais com a postura mais sincera natura
e se tu és um desafio tu sabes que tou á altura
Tá na altura de largares o passado e as mágoas
E reparar que só tas a perder e nao ganhas
E no fim é tudo assim ,se não se altera é normal
e só com a mesma meta, vamos sorrir no final