quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Desabafos de uma Paixão



 Quem me dera sentir o teu perfume, quem me dera sentir-te de novo, os teus braços, a tua boca...Os teus olhos profusamente inertes estavam vidrados em mim...sem reacção baixei a cabeça...senti a minha face a aquecer, sabia que estava corado...perante a situação fiquei imóvel, estático e nervoso...senti a pulsação dentro do meu peito a acelerar a um passo tão desbravado que me sentia tão incontrolável, tão inconstante, tão insolvência.O meu coração batia com tanta força que o ribombar do impacto que este fazia, ouvia-se a quilómetros de distância...Estavas perto. Muito perto.
Este fogo parecia ficar cada vez mais atiçado... senti-me tonto, estava entre o equilíbrio e a loucura.
Olhaste para mim com esse teu olhar impenetrável, e sorriste de uma maneira tão serena e tão pura, que me senti confiante...avançei um passo. tu andaste em minha direcção...os meus olhos fecharam-se e de repente o fogo foi consumido pela pólvora da paixão. Senti os teus lábios nos meus, saboreando a textura do amor...e sem fulgôr, ficamos ali para sempre naquele sonho, naquele momento nosso. Quando finalmente acabei de te beijar, sussurrar-te"AMO-TE" e tu num gesto perfeito beijaste-me de novo.

Almas Sofridas



Quantas almas morrem sem comer?
quantas almas vivem em desespero?
Oh que vida mais dolorosa
crianças sem abrigo
pessoas sem um amigo
oh que vida mais teimosa
quantas mais pessoas irão morrer?
quantas esperam em vão?
que castigo este
que vós olhais e não ajudais
Fome, desgraça, guerra
são acontecimentos nesta terra
e são cada vez mais
Oh que vida desgraçada
feita de tudo, feita de um nada
quantas vezes estas almas terão de implorar por suplicio?
por um pouco de paz?
que infortúnio desse destino
trazendo tanta dor
tanta raiva, tanto rancor
que vive no mais pobre e coitado menino.
Gente coitada
Não tem mais força para viver
oh que vida teimosa
por vezes ambíguas, outras dolorosa
quantas mais almas irão morrer?

O que nos interessa o porquê de viver?



O que é viver? Para que é que vivemos? Por quem vivemos? são as perguntas mais frequentes na mente dos seres racionais. Não interessa, porque e para quem vivemos, mas sim como o fazemos! É importante viver, não só por nós próprios mas tbm por os outros que nos rodeiam, e que nos amam! Não digo q viver seja fácil, mas quem disse que para se sobreviver na "VIDA" é fácil! Nada é ganho sem mais nem menos! há que batalhar para alcançar vitórias. Bem, eu andei a pensar e cheguei a uma conclusão: SOMOS TODOS IGUAIS, e por uma só razão: todos nós (seres humanos) e até mesmo os animais temos todos o mesmo destino...todos estão incluidos na mesma profecia: todos morremos! A cada dia q passa todos nós caminhamos para uma sentença q nos foi imposta já mesmo antes de sabermos o q é o Mundo! Por isso é facilmente credivêl que para lá da escuridão, possa existir luz, ou vice-versa! Por isso, retomando as questões iniciais, do que nos interessa saber porque vivemos? Á única solução é saber viver e aproveita-la ao máximo, mesmo q o dia nasça sem sol, e que a alvorada pareça não raiar .

Força de viver



Aprendi a lutar, e é a lutar q vou viver o resto da minha vida! Vou lutar por aquilo q sonho e por aquilo q amo! Só me apercebi de como era "Forte" após ter travado uma batalha comigo mesmo! Coloquei-me á prova para enfrentar um dos maiores desafios q até hoje se atravessaram no meu caminho, mas eu venci, e orgulho me disso. Em 9 meses consegui perder 30 kg. passei do 48/50, para vestir o 40. Orgulho -me de subir á balança e ver qual o meu presente estado! A todos aqueles q sofrem qualquer complexo cm o peso ou cm a imagem deixo aqui a minha sugestão:" se não se sentirem bem com o vosso corpo, ganhem força(mesmo q ela realmente n exista), e com a vossa determinação, conseguirão alcançar êxitos Extrondosos! Após esse processo começarão a amar o vosso próprio espírito.

Um resto do nada


Um dia escrevi num pregaminho, uma carta, dirigida a uma identidade desconhecida, com um remetente desconhecido, cm um destino não perceptívêl.
Decidi colocá-la no Mar, e então o pergaminho, embutido numa garrafa de vidro, viajou sem rumo a um lugar algures nos confins do Mundo. Talvez ela fosse parar ás tuas mão, trazida pelas ondas, que consomem o teu odor como uma chama viva repleta de paixão. Um dia encontraste um pedaço de pergaminho molhado, junto a uma rocha, constava apenas uma palavra no resto do pergaminho «Amo-te»!

A tinta perdurara através daquele longo oceano, e até mesmo as mais ferozes tempestades que este enfrentara.

Quem sabe se o amor contido neste pedaço de nada, mas coberto por tudo, não nos trará o Amor Eterno?

Os trovões que se fizeram sentir eclipsaram-se com um novo Pôr-do-sol, que trazia consigo mais uma réstia de esperança.