Um dia escrevi num pregaminho, uma carta, dirigida a uma identidade desconhecida, com um remetente desconhecido, cm um destino não perceptívêl.
Decidi
colocá-la no Mar, e então o pergaminho, embutido numa garrafa de vidro, viajou
sem rumo a um lugar algures nos confins do Mundo. Talvez ela fosse parar ás tuas
mão, trazida pelas ondas, que consomem o teu odor como uma chama viva repleta de
paixão. Um dia encontraste um pedaço de pergaminho molhado, junto a uma rocha,
constava apenas uma palavra no resto do pergaminho «Amo-te»!
A tinta perdurara através daquele longo oceano, e até
mesmo as mais ferozes tempestades que este enfrentara.
Quem sabe se o amor contido neste pedaço de nada, mas
coberto por tudo, não nos trará o Amor Eterno?
Os trovões que se fizeram sentir eclipsaram-se com um novo Pôr-do-sol,
que trazia consigo mais uma réstia de esperança.
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