Fui acordado por breves raios de sol, que penetraram por entre a janela.
Como eles incidiam de forma mágica no teu rosto,
resplandecias de uma luz tão magnífica que perguntara-me, quão real podias
ser!?
Olhei para ti e lembrei-me da noite que tivéramos
passados juntos. Sob o luar mais eterno, deixa-mo-nos consumir pelo amor, e
juntos como fogo e pólvora acendemos a chama da paixão, nas areias
cristalinas da praia, a ouvir o mar, bater nas encostas rochosas.
Nem mesmo o frio da noite, conseguiu arrefecer nossos
corpos, juntos e unidos na dança efémera de erotismo e paixão.
O vento que soprava levemente por entre os nossos
ouvidos, a areia que se movia sob o nosso corpo, o mar que ao nosso lado
emergia, enfim toda uma paisagem perfeita, para te amar, para me amares, para
nos amarmos.
Soltei um suspiro, e voltei-te a ver na minha cama,
onde o sol ainda te contemplava o rosto.
Sorri ao olhar para ti.
Em sussurro, disse-te ao ouvido “Amo-te” e tu acordaste
quase que angelicalmente, beijando-me a boca.
Eis que a magia da paixão se acende, como um fogo ardente, de novo.
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