quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Rumo




Não direi mais ao tempo para esperar, talvez esteja perto da minha hora.
A nossa vida seja lá ela qual for e qual a melhor definição para ela é como uma viagem. Nascemos num sítio, crescemos noutro, fazemos a vida num outro lugar... tudo muda mas tudo permanece igual. sempre o mesmo vazio, sempre a mesma eterna solidão, sempre a mesma carga de sofrimento, Sempre a mesma banalidade de quem nos rodeia. Afinal a excentricidade, a vaidade, a ganância e a gula são diferentes. São pecados. São malícias. Mas são diferentes. 
Estou agora numa enorme estação de comboios, á espera de embarcar numa viagem única, linda e diferente. Não sei por onde vou, mas se não arriscar nunca hei-de saber. O comboio chegou. Não há momentos para despedidas, porque um dia, em breve, voltaremo-nos a ver. Isto não é o fim de nada, é apenas o príncipio de uma longa e eterna viagem!

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