domingo, 29 de setembro de 2013

Estas lágrimas para quê?

Estas lágrimas para quê? Ou querer voltar para quê?
Se tudo o que fizemos resume-se a um ''porquê''.
Sou cobarde ao ponto, de escrever sem te falar.
Não tenho coragem de te ver muito menos dialogar
Sempre me deste tudo mas deste tudo em excesso,
Esperei por algo invisível no meu peito indefeso.
Há muito que não chovia neste estado
Mas se chove agora é porque o céu outrora já esteve nublado.
Não são as influências, nem dar mais tempo à música,
É lutar por um sonho que tenho dentro desta indústria
E tu sabes hoje, que só ontem eu existi
Regava um jardim inteiro só para apanhar flores para ti
Mas sou sincero, vou-te dizer a verdade,
Eu não sou o teu cara, tu é que és a cara-metade.
É pena, é que estas metades não se intercetam,
Por isso eu fecho os olhos e conto os dias que ainda me restam.
Quis-te mostrar que o sol não brilha tanto como um sorriso
Sentido com vontade de ainda te amar no paraíso,
Por isso, não me destruas assim, mata-me agora.
Não aguento mais passar noites vendo avançar as horas,
Implorando segundos, nestes versos profundos.
Chuva de sentimentos, dá-se uma distância de mundos.
Eu fico mudo, mas surdo não,
Ouço aquilo que me impede de voltar a criar mais uma ilusão.
São três da manhã, não consigo fechar os olhos,
Sempre que eu tento, eu temo que nunca mais acorde e os espelhos
Já não refletem o que antes refletiam.
A minha cabeça já não pensa e eu perdi a consciência. E diziam...

Algo me prende aqui
Mas já fugi tantas vezes.
E nunca mais olho para trás
Com medo de te ver.

Se sofres por amor nunca sofras por mim
Porque o passado já traçou o nosso fim.

Nem sequer vou lembrar
A hora em que me vieste buscar
Porque sem ti não sou nada
Mas contigo não consigo sonhar.
Fizeste do meu céu o teu chão
Esmagaste sonhos assim...
O que fizeste de nós?
O que fizeste de mim?

Se sofres por amor nunca sofras por mim
Porque o passado já traçou o nosso fim

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