Tudo o que faço,
Faço no espaço
Que há entre o que quero,
Que é o que venero
E não lhe vejo pedaço.
Faço no espaço
Que há entre o que quero,
Que é o que venero
E não lhe vejo pedaço.
Cada verso por mim feito
É um poema perfeito
Que desde sempre quis ler.
Tudo o que faço é p’ra mim,
Feroz leitor do meu fim,
Que de mim quero saber.
Vindo o último suspiro,
Olho distante o que fiz.
Versos de mim admiro,
Acho que o que escrevo é giro
E feito fica o que quis.
Tudo o que faço é melaço
E raramente fracasso
No que criei e ficou.
Tudo o que faço é um passo
Que dou em frente no espaço
De clarear quem eu sou.
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