No chão residia a veste que teu corpo
havia despido, no chão estava a roupa que de meu corpo também havia
caído. A teu lado recordava, como era sublime te ver despir, esse corpo
modelado e perfeito era forte demais para resistir. Olhava em teus olhos
e denotava a tua simplicidade, a tua inocência no fundo toda a verdade.
Olhava em teus lábios, meu deus como os queria, beijava-os a toda a
hora, mas mesmo assim não me perdia. Desejava mais um dia, mais uma hora
o que fosse, só mais uns minutos para te provar como a tua forma é
doce. As curvas do teu corpo delimitadas na perfeição, a tua mãe pode
não ser pintora, mas aposto que foste feita à descrição.
Eu
e tu, corpos juntos a água em nós escorria, contigo a meu lado não me
importava com mais nada e ria, não me importava se o sol traria um novo
dia, apenas me importava e denotava toda a nossa alegria. A água a
correr nesse teu corpo, a forma como te molhava, minhas mãos em teus
seios, já não sabia no que tocava. O calor crescia mas o exterior estava
bem frio, agarrava-me mais a ti para sentires meu arrepio.
Que
bom era tocar-te, que bom era sentir-te, que bom era beijar-te com a
água a cobrir-te. Que bom! Tudo foi bom e respeito, senti-me o eleito, a
pessoa que apesar de não o ser naquele momento foi perfeito. Apenas
quero e choro, para esse momento se repetir, apenas tenho medo e
desespero por um dia te ver partir… Amo-te.
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