terça-feira, 26 de junho de 2012

Amor no Banho

No chão residia a veste que teu corpo havia despido, no chão estava a roupa que de meu corpo também havia caído. A teu lado recordava, como era sublime te ver despir, esse corpo modelado e perfeito era forte demais para resistir. Olhava em teus olhos e denotava a tua simplicidade, a tua inocência no fundo toda a verdade. Olhava em teus lábios, meu deus como os queria, beijava-os a toda a hora, mas mesmo assim não me perdia. Desejava mais um dia, mais uma hora o que fosse, só mais uns minutos para te provar como a tua forma é doce. As curvas do teu corpo delimitadas na perfeição, a tua mãe pode não ser pintora, mas aposto que foste feita à descrição.
Eu e tu, corpos juntos a água em nós escorria, contigo a meu lado não me importava com mais nada e ria, não me importava se o sol traria um novo dia, apenas me importava e denotava toda a nossa alegria. A água a correr nesse teu corpo, a forma como te molhava, minhas mãos em teus seios, já não sabia no que tocava. O calor crescia mas o exterior estava bem frio, agarrava-me mais a ti para sentires meu arrepio.
Que bom era tocar-te, que bom era sentir-te, que bom era beijar-te com a água a cobrir-te. Que bom! Tudo foi bom e respeito, senti-me o eleito, a pessoa que apesar de não o ser naquele momento foi perfeito. Apenas quero e choro, para esse momento se repetir, apenas tenho medo e desespero por um dia te ver partir… Amo-te.

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