Não te conheço, por isso, não te peço mais que um
sorriso. Não um simples sorriso. Nem apenas um sorriso forçado que teima em não
levantar tão belas bochechas. Falo sim de um sorriso por impulso. Um sorriso
impulsionado pelo coração. Um sorriso sincero e ao mesmo tempo o mais belo.
Não te conheço, por isso, só posso te contemplar
na esperança da tua palavra. Ou na esperança que a minha surja no momento em
que seja mais oportuno e devidamente conveniente. Sempre fui tão bom com as
palavras, mas na tua presença parecem não fazer sentido. Apenas
fazem sentido na minha cabeça onde gesticulo o mais belo dos poemas para dizer
ao teu sorriso.
Gostava de voar como o vento e ter o prazer de
voar em minhas palavras e leva-las ao encontro do teu entendimento. Só para te
mostrar que conseguiste acordar algo que se encontrava há muito adormecido. Há
muito tempo que apenas me levantava morto. Por isso, apenas te peço um sorriso.
Um sorriso que eu possa retribuir, porque na verdade passava horas e horas,
apenas a te ver sorrir.
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