quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Coração perdido

Coração perdido no silêncio da voz, no desespero da espera entrecortada; Asa ferida no voo ingénuo e indulgente, na incerteza de ser gente, ou até, de ser profissional competente, capacitada para sorrir, mesmo quando e apenas apetece chorar... Oprimida, alma encrostada, em desejo escaldando o peito, que esbraceja em turbulentas águas e se afoga, e se esfuma, e se queima. Sintonia de marfim, acácias e também jasmim, e outras flores, desiderato de amores fortes, de paixão alucinante e fragrâncias de saudade... Quisera ser o meu e o teu odor, num pleno rasgo de sabor que um beijo um dia prometeu.

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