terça-feira, 10 de julho de 2012

ideal

Todos os dias nos obrigamos a ser felizes
Esquecemos a essência como puros aprendizes
Sentimo-nos na obrigação de seguir a multidão
Esforçamo-nos demais para esconder a solidão, em vão...
Segredos da sociedade que nos rodeia
Nervosa e confusa, frágil como uma teia
Colcheia e semi-colcheia unidas numa pauta
Sempre fazem música mas nem sempre uma valsa
É nossa a palavra saudade e quase nem usamos
Perdemos tanto tempo com passos e planos
Para mostrar talento, enchemo-o de fermento
Para tudo desaparecer num momento
E não distingas aldeia de cidade
Porque todos nós fugimos cada vez mais da verdade
E de quem é a culpa, da ingenuidade?
Eu quero um pensador da minha idade....


O ideal
O que é afinal o ideal
Procuramos tanto o ideal...
O ideal
E porquê o ideal
Se todos sabemos o que é
Fundamental...

Pressa temos tanta pressa de fazer o quê?
Perdemos a identidade de um bom português
Globalizados, copiados, explorados
Mas todos nós gostamos de produtos exclusivos...
O amor são dois dias de calor,
não sabemos o que é conhecer uma pessoa decor
porque tudo nos deprime, até o céu cinzento
que com a chuva um dia foi romântico
já não se é, é-se o meio termo porque neste prédio
o sincero mora por baixo do império
queremos todos ouvir
o que não conseguimos dizer
custa tanto parar com medo de perder
O ideal,
Porque procuramos tanto o ideal
Se todos nós sabemos o que é
Fundamental....

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